terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Eu e minha tribo

Aqui nessa casa ninguém quer a sua boa educação.
Nos dias que tem comida, comemos comida com a mão.
E quando a polícia, a doença, a distância ou alguma discussão
Nos separam de um irmão,
Sentimos que nunca acaba de caber mais dor no coração.
Mas não choramos à toa,
Não choramos à toa.

Aqui nessa tribo ninguém quer a sua catequização.
Falamos a sua língua mas não entendemos seu sermão.
Nós rimos alto, bebemos e falamos palavrão,
Mas não sorrimos à toa.
Não sorrimos à toa.

Aqui nesse barco ninguém quer a sua orientação.
Não temos perspectiva, mas o vento nos dá a direção.
A vida que vai à deriva é a nossa condução.
Mas não seguimos à toa.
Não seguimos à toa.

Volte para o seu lar, Volte para lá!
Volte para o seu lar, Volte para lá!

Um comentário:

juliana moore disse...

resenhoso q eh bom nada